quinta-feira, 15 de abril de 2010

A minha poeira está bem assente


Acabei de entrar no msn, e lá estavas tu, num dos grupos que mais despreso, naquele grupo em que tenho a intensão de apagar todos os contactos que lá estão, tu só estás ali, porque assim o pediste, só estás ali pelo que realmente fizeste, mas eu não te quero acusar de mais nada, passado é passado e acabei de sentir que fazes parte do meu passado e já não ocupas espaço no meu presente. No teu subnick, estava um nome que eu em tempos odiava, estava uma pessoa que eu nunca considerei "bonita", mas pela primeira vez, vi aquilo e não me senti mal, não me senti com vontade de chorar, não me senti com vontade de te falar, de te ligar, ou até mesmo de te beijar, senti apenas a sensação de liberdade e de felicidade, não sofri em nenhuma letra do nome, desde o "j" até ao "a".

Agora que começo a refletir, começo a pensar, que nada poderia ter sido diferente, pois somos nós que construímos o futuro e foi assim que o construimos o nosso, tal como uma casa, mas tivemos tanta pressa em construir essa casa, que nos esquecemos que em cada tijolo tinhamos de por um pouco de amor, um pouco de felicidade, um pouco de ternura, e um pouco de fidelidade. Agora sim, compreendo o porque da nossa casa se ter desmorenado tão depressa. Bastou uma enorme tempestade e todos os tijolos cairam pela terra.

Ficamos os dois debaixo de chuvas fortes, com os olhos semi-cerrados para não nos entrar a areia que esvoaçava pelos ares, graças ao vento. Tu tentaste fugir e abrigar-te noutra bela casa, casa essa que já estava bastante lotada. Ao veres tanta gente voltaste ao mesmo ponto que eu, sentados no chão perto dos nossos tijolos desfeitos, e foi aí que olhamos um para o outro e desse olhar veio a necessidade de contruirmos um abrigo para nos protegermos daquelas grandes tempestades, formamos então uma parede que parecia forte e segura, porém essa parede caíu breves minutos depois, então percebemos que não valia a pena lutar contra o que já não tem volta a dar, mas se nos sentassemos no chão novamente, iriamos ter vontade de voltar a tentar, mas eu já sabia que essa tentativa iria ser em vão. Então agora sigo para um porto seguro, porto esse que me vai ajudar a contruir cada parede de uma casa, que me vai ajudar a colocar cada tijolo com todo o amor, felicidade, ternura e fidelidade que preciso.

Com isto só quis dizer que apartir de agora, creio que podemos construir uma relação de amizade, porém vou esperar mais uns meses, para toda a tua poeira assentar *
Sofia Travassos, 15 de Abril de 2010

domingo, 4 de abril de 2010

NÃO QUERO

Não quero falar e também não quero que fales, não quero gritar e também não quero que grites, não quero chatear e também não quero que chateies, não quero birncar e também não quero que brinques, não quero cantar e também não quero que cantes, não quero olhar e também não quero que olhes, não quero abraçar e também não quero que abraces, não quero distorces e também não quero que distorças, não quero mentir e também não quero que mintas, não quero trocar e também não quero que troques, não quero sussurrar e também não quero que sussurres, não quero fingir e também não quero que finjas.

Não quero lembrar, mas não quero que te esqueças, não quero dizer, mas quero que oiças, não quero amar, mas talvez queira que ames.

Sofia Travassos, 04 de Abril de 2010

domingo, 28 de março de 2010

esá tudo perto, está tudo longe



Estão perto os dias em que estarei feliz,


Estão perto as alturas em que vou para de sofrer completamente.


Estão longe os olhares de raiva,


Está longe o sentimento de culpa.


Está perto a minha serenidade,


Está pero o meu sorriso.


Está longe toda a minha furia,


Está longe todo o ressentimento.


Está perto toda a minha alegria,


Está perto toda a amabilidade.


Estão longe os beijos profundos.


Está perto o esquecimento,


Está perto um novo coração.





Basta acreditar no que digo e nada será em vão.


Sofia Travassos, 29 de Março de 2010

Mas não custa tentar :)


Precisei de espaço e de tempo para organizar mas minha ideias e para saber se o quanto que me dizias era verdade. Com o tempo, tudo se confirmou, não foram precisas mais palavras, bastou os teus ultimos gestos, bastou o que me fizeste sofrer em vão e o que me fizeste amar em vão. Não foste tempo perdido porque se aprende sempre quando se cai, e o que eu aprendi contigo é que até os olhos mentem de vez em quando e quando menos esperamos, esses olhos, agarram-nos e fazem-nos acreditar no impossivel, mas vendo bem, o impossivel é sempre impossivel.

O palavriado que saiu da tua boca, os teus olhares sinceros desonestos, não quero pensar mais em ti, não quero saber mais de ti, sei que será dificil, mas não custa tentar.
Sofia Travassos, 29 de Março de 2010

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Amo-te ao mesmo tempo que te ODEIO !

Há momentos na vida em que não sei o que te dizer, não sei como te falar. Neste momento a unica coisa que consigo sentir por ti é um pouco de raiva. Estou totalmente desmoralizada quanto a ti, não quero que me apereças à frente "nem pintado"! Estes poucos ultimos dias fiquei com "os cabelos em pé" contigo! Não tiveste noção das tuas atitudes e isso maguou-me imenso! Nunca te esqueças do que fizeste porque um dia serás compensado por isso. Dizes que te odeias pelo que te aconteceu, mas eu odeio-te mais a ti, pelo que aconteceu e pelo que não aconteceu. Estou enojada e saturada de te ouvir. Estou farta de te ver e de pensar em ti. Não merece uma unica lágrima que derramei por ti, nem vales um copo de água no meio de uma piscina sem cloro. Não vales o pó que possa existir num armário, e olha que esse pó não vale de nada. Não quero que me venhas com falinhas mansas, porque só o tempo poderá sarar esta grande ferida profunda que me criaste no coração. Em tão pouco tempo ganhei plena confiança em ti, mas em menos tempo ainda consegui perder toda essa confiança. Não quero e não vou dizer nada à tua pessoa. E por agora nem quero falar mais de ti. Amo-te ao mesmo tempo que te ODEIO !
Sofia Travassos,20 de Fevereiro de 2010

sábado, 23 de janeiro de 2010

Superficialidade da vida



Há de chegar o dia em que a nossa presença desaparecerá, porque infelizmente nós nomos como comida de supermercado, que chegado um certo ponto, a data de validade expira e somos como que mortos. Não gosto de ser péssimista mas esta é a verdade! É como tudo! As modas nascem e morrem, a comida nasce e passado um x de tempo é deitada fora, e nós, humanos, nascemos e morremos. O certo é que não percebo o porquê da vida ser assim, deste ponto de vista, parece tudo tão superficial, também com este parametro, tudo o que fazemos se torna incógnito, como por exemplo: para que é que engomamos a roupa se depois ela ficará amarrutada? Para que é que compramos sapatos caríssimos se sabemos que eles um dia iram nos deixar de servir? Para que é que compramos roupa da moda se sabemos que um dia essa moda vai acabar? E a pergunta com menos respostas que eu encontrei: para que é que vivemos se um dia vamos morrer?



Sofia Travassos, 23 de Janeiro de 2010

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

o dia mal começou


O dia ainda mal começou, o sol ainda não deu a sua presença, o escuro invade o meu quarto, eu acento uma luz, luz essa que mal brilha, espreito pela janela, não vejo estrelas, a lua está tapada por nuvens e o certo está quase preto, o chão está humido do frio, e a casa tem as paredes frias, o como de malibu já está vazio, e não tenciono voltar a enche-lo hoje, não estou cansada, já dormi, e sonhei contigo, mas acordei, e o sono e o sonho foram embora, não me perguntes como era, porque não me lembro, só me lembro que ver nele a tua imagem, não sei se era mau, se era bom, mas era um sonho. Não sei onde estás, não sei com quem te encontras, só sei que hoje nada me poderá por mais feliz do que uma palavra amigavel tua. Estou meis restabelecida com a mucisa, mas nada de mais, estou a tentar ouvir um bom reggie mas não consigo. Não sei o que te dizer, mas preciso urgentemente que me digas alguma coisa senão vou desesperar.


Sofia Travassos, 5 de Janeiro de 2010