sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Primeiro Beijo



Foi numa tarde de Dezembro, no primeiro dia de semana de férias, fui ter contigo como me pediste, encontramonos em tua casa, a casa estava vazia, não estava lá ninguém, entramos, fomos para o teu quarto e sentamonos na cama. Estavas aterefado a ver umas coisas sobre algo que adoras, musica, estavas a ver a pauta de uma letra, a qual já não me lembro bem do nome, mas tinha qualquer coisa a ver com Califórnia, começaste a tocar baixo e eu ali, a olhar para ti, encantanda divulgo, paraste, olhaste para mim e perguntaste-me se queria ver um filme, afirmei dizendo que sim claro, sentaste-te ao meu lado, pegaste no computador e começaste a perguntar que filme queria ver, falaste do "Paranormal" e eu disse que sim, apagaste a luz, fechaste as persianas e assim ficámos no silencio de um filme, sentados na cama. O filme ia a meio, a tua mãe chegou a casa, abriu a porta do quarto e lá estavamos nós, sentados na cama a ver o filme, falaste com ela e ela pediu-me desculpa por ter entrado no teu quarto, como é lógico, não fez mal nenhum e assim lhe disse. Passado um pouco, deitaste-te na cama, eu estava meio cá meio lá, pois estava a tentar ver o filme ao mesmo tempo que a tua presença me impedia de o fazer, começamos a brincar um com o outro, e eu deite um murro na barriga, começaste-te a queixar, e não sei como, mas aquele conforto começou-me a deixar à vontade, não sei como foi, mas dei por mim deitada ao teu lado, estavamos carinhosos e a brincar um com o outro, punhas a tua mão, encostada à tua cara, e como estavamos proximos, punhas sobre as duas caras,perguntavas-me se te conseguia ver, eu por vias dizia que não, pois estava escuro, o máximo dos máximos que via, era quando pela tua mão conseguia escapulir uma vaga luz vinda do ecrã do computador, e lá estamos nós, os dois com um sorriso no rosto, começamos a aproximarmonos mais, já sentia a tua respiração e não era preciso existir silencio, os teus lábios estavam perto dos meus e o meu coração palpitava a mil à hora, esperava ansiosamente, mas com algum receio, que algo acontece. Foi então que pegaste na minha cara, e recordo-me de olhar para os teus lábios, e nesse momento... beijaste-me, por momentos fiquei sem reacção, suspeito que ficaste assustado a pensar que não devias ter feito aquilo, mas segundos depois, eu reagi, e beijei-te. Assim ficamos por poucos momentos, pois eu estava apressada, tinha um compromisso, e não podia fallhá-lho. Avisei-te que tinha que ir embora, e tu decidiste vir comigo, abriste a porta do quarto e antes de saires, beijaste-me novamente acariciando-me, dei-me à despedida à tua mãe, e saimos, entramos no elevador, e os teus lábios voltaram a cruzar-se com os meus, o elevador terminou a sua viagem, porém não saímos de dentro dele, passado um pouco, tivemos mesmo que sair, eu estava atrasada, e tinha que me despachar, então lá fomos, a passados rápidos seguimos caminho, por entre beijos cruzados no meio.


Estavamos perto do destino, mas eu disse para nao seguires caminho comigo, porque não queria ouvir choradelas de miuda por causa de eu me encontrar acompanhada por um rapaz. Despedimonos, deite um beijo muito seco na cara, ficaste a olhar para mim com cara de caso, e eu disse que tinha de ir, e comecei a ir embora, e também, mas como era logico, o que eu mais queria era estar contigo, então andei em passada rapida e chamei pelo teu nome para voltares atrás, paraste e eu fui até ti, e disse: vá, a sério, tenho que ir buscar a miuda" , pegaste em mim, beijaste-me, encostaste-me contra o muro e acariciaste-me docil e fortemente com as mãos, num longo beijo ficamos, mas eu tinha que ir. Deite um beijo pequenissimo e disse que iria embora e assim foi, deitei uns breves passos e disse adeus, disseste o mesmo, mandei-te um beijo e tu também mo mandaste, fui embora pensando incontrolavelmente em ti, como ainda hoje penso (L)

Sofia Travassos, 01 de Janeiro de 2010

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